I will work for marijuana

O meu corpo em assendência, pensamento colado ao teto

pela frente um futuro incerto, pela justiça observado de perto

mais um plano tão normal de me tornar um marginal
julgam irracional viver no meu novo plano astral
fico me perguntando como podem achar certo?
afastam o ser humano que cada vez vive mais perto
todos tem idéias, mil sonhos na sua mente
paralelamente os meus me tornam inconsequente
viva cada dia como se fosse o teu último
um dia tu acerta e nao desperta seu defunto
a sociedade é contra o verde, de peles fazem tapete
o concreto, o sistema e a rede
te aliena e te arrasta igual peixe
que nada mas morre de sede

és mais um num cardume de gente

glorificam costumes banais, são contra os meus rituais
maconha, fins medicinais, prefiro os recreativos e espirituais
de alguem que está sempre atrás, de um novo momento de paz

Foto:Guilha

Texto:Estorvo

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