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terça-feira, 3 de maio de 2011

Acho que o infinito não caberia num título


Enganas a quem for
mas não aos que adoram o odor das baganas.
Sem cor pra sua dor
profanas o explendor de flutuar como páginas com pestanas.

Se há semanas insanas e outras nem tantas
e se as mais perigosas dizem ser sempre as mais santas
falo de almas, prévios traumas e sua esperança em serem salvas
não sei se rezo mais prezo e então verso, se for meu nem peço
se não for, finjo ser tudo inverso
e através do universo deixo seu raciocínio transverso.

Veja, a desculpa vem da culpa de ter feito o que queria
então dessa forma perceba a sua real covardia
viva o seu dia pois o meu hoje já é amanhã
me sinto crú e mesmo nú cada respiração será meu talismã.

O inesperado é o que eu trago, dixavo, aperto, acendo e novamente trago
indago se o que é falado realmente acontece de fato.
Percebo as mentiras doutrinarem vidas, atordoadas atrás de saídas
de um cativeiro personalizado, padronizado mas desfarçado na democracia.
Tu mesmo o cria e procria um rebanho sem harmonia
quando a esse jogo se alia, ou dele se beneficia
a vivência nessa anistia, muito me angustia e aos poucos mata a rebeldia.

arte: Driin http://www.flickr.com/driin

5 comentários:

  1. acho que o infinito cabe em oito letras da mesma maneira como cabe no pequeno espaco entre o zero e 1, basta olhando pela perspectiva certa que posso viver o infinito em um piscar de olhos teus.



    ou meus.

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  2. nossos fatos são feitos.

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  3. enrico concha de alburqueque8/5/11 3:57 PM

    nossos feitos sao fatos.

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