Os donos do mundo usam o mundo como se fosse descartável: uma mercadoria de vida efêmera, que se esgota assim como se esgotam, pouco depois de nascer, as imagens disparadas pela metralhadora da televisão e as modas e os ídolos que a publicidade lança, sem pausa, no mercado. Mas, para qual outro mundo vamos nos mudar? Estamos todos obrigados a acreditar na historinha de que Deus vendeu o planeta para umas poucas empresas porque, estando de mau humor, decidiu privatizar o universo? A sociedade de consumo é uma armadilha para pegar bobos.
Arte: Tomás Melo
Texto: Eduardo Galeano
sábado, 19 de junho de 2010
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Ray Surette afirma que o mundo visto na televisão parece um universo em que "policiais-cães de fila" protegem "cidadãos-ovelhas" de "criminosos-lobos".
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