terça-feira, 3 de agosto de 2010
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LSDSob determinadas condições e em doses tóxicas, muitas substâncias, entre elas, os opiáceos, a cocaína, as anfetaminas e os corticosteróides, podem induzir a ilu sões, alucinações, paranóias e outras alterações do humor e do pensamento, não havendo um limite nítido que separe estas classes de substâncias de outras com atividade central. No entanto, inúmeras outras substâncias, tais como o LSD, a mesca-lina, a fenciclidina, a dimetiltriptamina e a psilocibina, produzem distorções da per cepção ou do pensamento como efeito primário, até mesmo em baixas doses.Sendo assim, os alucinógenos englobam várias classes químicas e diferentes mecanismos de ação, tendo a Dietilamida do Ácido Lisérgico (LSD), a mais potente droga alucinógena, recebido a terminologia de alucinógeno ou psicodélico protó tipo, apesar de esta não ser a maneira mais adequada de descrever os seus efeitos farmacológicos.As principais ações farmacológicas do LSD incluem alterações de consciência, humor e percepção. Outros efeitos farmacológicos incluem midríase, hipertensão arterial, taquicardia, hiperreflexia, tremor, fraqueza muscular, aumento da tempera tura, sonolência, lipotimias, náuseas e parestesias.Os efeitos apresentados pelo uso do LSD são diretamente proporcionais à dose usada. Pequenas doses orais produzem efeitos somáticos dentro de poucos minu tos. Duas ou três horas após a administração, observam-se alucinações visuais, alte rações perceptivas e distúrbios afetivos.As características alucinatórias são descritas principalmente por temor de desin tegração do ego, visto ocorrer a sensação de que uma parte do ego se comporta como um observador passivo, enquanto a outra parte participa e recebe as experiên cias sensoriais intensas e extraordinárias; pela transformação em efeitos ópticos de percepções acústicas, cada som evocando uma alucinação colorida correspondente, que muda constantemente de forma e cor-, pela atenção interiorizada, podendo a mais leve sensação assumir uma significação profunda; e por diminuição da capaci dade para distinguir os limites entre um objeto e outro e entre o ego e o mundo exte rior.Outros efeitos incluem a alteração do tempo subjetivo com a sensação de que as horas passam com extrema lentidão; a labilidade do humor, variando do estado depressivo ao eufórico, da autoconfiança para o medo; e o aumento da tensão e da ansiedade, podendo alcançar proporções de pânico.Após quatro a cinco horas, se não ocorrer o episódio do pânico, pode haver uma sensação de desprendimento e convicção de que se está magicamente sob controle.As reaçòes agudas como pânico ou psicose, descritas como "viagem ruim", cons tituem o efeito adverso mais comum. Com o uso do LSD elas variam em intensidade e ocasionalmente levam ao suicídio ou a auto-agressões.A síndrome começa a melhorar após dez a doze horas, mas fadiga e tensão podem persistir por mais vinte e quatro horas.Há evidências de riscos psicológicos significativos como o surgimento de depressões graves, comportamento paranóide ou episódios psicóticos prolonga dos.Outro efeito adverso dos alucinógenos, conhecido como flash backs, consiste no reaparecimento das alucinações na ausência da droga.Após três ou quatro dias com doses diárias repetidas, desenvolve-se um alto grau de tolerância aos efeitos do LSD sobre o comportamento. Fenómenos de absti nência não são observados após a retirada brusca da droga.O uso abusivo do LSD e alucinógenos correlates alcançou o máximo de populari dade nos Estados Unidos na década de 60, sendo principalmente usado no meio uni versitário. Hoje, seu uso encontra-se controlado por leis federais. As drogas, con tudo, são fabricadas ilegalmente e disponíveis através de vias ilícitas.
ResponderExcluirPublicado em: fevereiro 07, 2007