Não me repreenda, ou se arrependa
porque a pressão é forte e tu sem sorte se arrebenta
não se contenta com quem ostenta
e usa o dinheiro pra esconder que sua velocidade é lenta.
Eu vejo pela rua alguns caídos sem escolha
o sistema centrifugando a sua alma, não se encolha
de algum lado dos muros, você vive em uma bolha
por favor nunca acorde quem caminha enquanto sonha
é a quadrada ou um quadrado derretendo na sua boca
a lata que mata carburando quando a esperança é pouca.
Do ócio ao ópio, amor ao ódio, é uma disputa pelo pódio
do conformismo ao consumismo um sentimento ilusório
da luz do ouro, o som do estouro permanece transitório
para o rancor do devedor um nada simplório precatório.
Eu tô mostrando os dentes mas dessa vez num tô sorrindo
nego deslumbra, se perdeu, tá se iludindo, achando tudo lindo
feliz com o pouco que estou tendo, meu bem mais valioso é meu tempo
voando sempre contra o vento, meu raciocínio eu não vendo.
Texto: Don Bertoni
Imagem: Ricardo "Concha" Tonietto
porque a pressão é forte e tu sem sorte se arrebenta
não se contenta com quem ostenta
e usa o dinheiro pra esconder que sua velocidade é lenta.
Eu vejo pela rua alguns caídos sem escolha
o sistema centrifugando a sua alma, não se encolha
de algum lado dos muros, você vive em uma bolha
por favor nunca acorde quem caminha enquanto sonha
é a quadrada ou um quadrado derretendo na sua boca
a lata que mata carburando quando a esperança é pouca.
Do ócio ao ópio, amor ao ódio, é uma disputa pelo pódio
do conformismo ao consumismo um sentimento ilusório
da luz do ouro, o som do estouro permanece transitório
para o rancor do devedor um nada simplório precatório.
Eu tô mostrando os dentes mas dessa vez num tô sorrindo
nego deslumbra, se perdeu, tá se iludindo, achando tudo lindo
feliz com o pouco que estou tendo, meu bem mais valioso é meu tempo
voando sempre contra o vento, meu raciocínio eu não vendo.
Texto: Don Bertoni
Imagem: Ricardo "Concha" Tonietto
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