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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Vulgaridades ácidas

 
Sou apenas a criação doentia de meus pensamentos. Já viajei para lugares tão distantes, sem ao menos sair do lugar, como um bom e velho rastaman minha especialidade refere-se a letargia.
O que eu quero mesmo é enlouquecer, sem limites, ao ponto de não distinguir realidade e sonhos. Todos são loucos, mas há quem tenha orgulho de possuir tão louvável talento, porque quem detém a loucura não tem nada a perder, sendo assim, os limites são encurtado, a vergonha da sobriedade deixa de existir, e os mais altos deuses que reinam em nossas mentes podem se manifestar dizendo vulgaridades tão ácidas que o até mais corajoso ouvinte torna-se melindroso. É apenas nos momentos de êxtase que a vida mostra-se tão bela, quando a realidade desmorona é que alma se eleva.
Não quero ser oprimido, nem julgado, esse mundo cheio de opiniões realmente acaba me irritando, mas quem se importa, no fundo todos são inseguros mesmo.
Faço parte da mesma juventude que incendiou as ruas de Paris em 68, grito e clamo por liberdade assim como a geração beat que hoje já é tão envelhecida, eu sou quem a minha imaginação permitir ser!
 
texto: Anonimo
 

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