Depois de um mês de sobriedade minhas faculdades se tornaram insuportavelmente agudas e me vi doentiamente clarividente, tendo visões de lugares aos quais nunca tinha ido. Diferentemente de alguns homens, eu nunca bebi por audácia, charme ou juízo. Eu tenho usado o álcool precisamente para o que ele serve, um depressivo para checar a excitação mental causada pela sobriedade prolongada.
Arte: alguém sabe?
Texto: Frederick Exley
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