Oração pela liberdade

La Consommation par la Terreur

Ironique et sans concessions, cet essai en forme de collage virtuose réalisé autour du "gourou de l'antimondialisation", John Zerzan dénonce les dérives du libéralisme, la coercition médiatique et publicitaire, la course insensée au profit et le gâchis produit par la société de consommation. Ses paroles croisent ici celles de Berlusconi, Bush, Chirac, Poutine, Bill Gates et Fidel Castro, sur des images des manifestations de Gênes ou des dérives consuméristes (détritus, management, publicité...). Collage, manipulation des sons et des synchronisations, répétitions suggestives, montage incisif, musique dub et électro, slogans martelés... le film utilise les mêmes techniques que la publicité et les shows télévisés. Ironique à souhait, le documentaire interroge plus qu'il ne dénonce... Note: Le film a reçu le Silver Wolf Award, Festival international de documentaires d'Amsterdam.

Marionetes

Empresas multinacionais são assim chamadas porque operam em muitos países ao mesmo tempo, mas pertencem a poucos países que monopolizam a riqueza, o poder político, militar e cultural, o conhecimento científico e a alta tecnologia. As dez maiores multinacionais somam atualmente uma receita maior do que a de cem países juntos.

Países em desenvolvimento é o nome pelo qual os entendidos designam os países subordinados ao desenvolvimento alheio. Segundo as Nações Unidas, os países em desenvolvimento enviam aos países desenvolvidos, através de desiguais relações comerciais e financeiras, dez vezes mais dinheiro do que aquele que recebem através da ajuda externa.

Ajuda externa é o nome do impostozinho que o vício paga à virtude nas relações internacionais. A ajuda externa é distribuída de tal maneira que, em regra, confirma a injustiça, raramente a contradiz. A África negra, em 1995, acumulava cerca de 75% dos casos de AIDS no mundo, mas recebia só 3% dos fundos distribuídos pelos organismos internacionais para a prevenção da peste.

Eduardo Galeano

Tripallium

Para destruir, aniquilar definitivamente um homem, infligir-lhe as punições mais terríveis, diante das quais o assassino mais feroz tremeria de pavor, basta apenas lhe atribuir um trabalho de caráter total e inteiramente inútil e irracional.

Fiódor Dostoiévski

Patria de merda

"O Brasil não tem povo, tem público." - Lima Barreto

Polícia para quem precisa

Já estamos indo pra terceira semana manifestando a insatisfação com o transporte "publico" de Florianópolis e o que temos visto é grande repressão policial, que ataca os manifestantes com armas de choque e cacetetes e nenhuma cooperação por parte dos governantes, que  preferem assistir à tudo calados, escondidos por detrás da mesa.
Hoje, dia 25 terça-feira, 4 manifestantes, sendo 2 mulheres maiores de idade e um menor, (o outro eu não sei) foram presos por policiais da PPT de forma arbitrária e violenta, enquanto usufruíam do direito de livre expressão.
Fica claro para todos que o governo em que nós vivemos é uma ditadura disfarçada de democracia, onde os tiranos não estão nem ai para o bem estar da cidade e a polícia é fascista e violenta.
Segue abaixo a agenda desta semana mais informações: Frente de Luta pelo Transporte Público


QUARTA
- 17h Concha UFSC:  GRANDE Bicicletada!!!
- 19h Centro: Projeção de Vídeo/ato
QUINTA
- 17h Catedral: GRAAAAANDE ATO!
SEXTA
- 17h Ato em São José:  Ponto de Encontro: antigo “Rei Bingo”

VEM PRA LUTA VEM! VEM CONTRA O AUMENTO! PULA ESSA CATRACA E CHAMA O DARIO DE JUMENTO!

Monsieur Bey

Vivemos num país em que 1% da população controla metade do dinheiro - num mundo onde menos que 400 pessoas controlam metade do dinheiro - onde 94.2% de todo o dinheiro se refere apenas a dinheiro, não a produção de qualquer tipo (exceto de dinheiro); - um país com a maior população carcerária per capita do mundo, onde "segurança" é a única indústria que cresce (fora a do entretenimento), onde uma insana guerra às drogas e ao meio-ambiente é concebida como a última função válida do governo; - um mundo de ecocídio, agrobusiness, desflorestamento, assassinato de populações indígenas, bioengenharia, trabalho forçado - um mundo construído na afirmação de que o lucro máximo para 500 empresas é o melhor plano para toda a humanidade - um mundo em que a imagem total absorveu e sufocou as vozes e mentes de cada falante - em que a imagem da troca tomou o lugar de todas as relações humanas.

[...] - presumindo que o mundo seja a minha ostra, eu estou em guerra pessoal contra todos os "fatos" acima, por que eles violam os meus desejos e impedem os meus prazeres. Portanto, procuro aliança como outros indivíduos (numa "união de independentes") que partilham de minhas metas. Para os Stirnerianos de esquerda, a tática favorita sempre foi a Greve Geral (o mito Soreliano). Em resposta ao Capital Global nós precisamos de uma nova versão deste mito que possa incluir estruturas sindicalistas mas não se limitar a elas. O velho inimigo dos anarquistas sempre foi o Estado. Ainda temos o Estado para nos preocupar (seguranças no Shopping universal), mas claramente os inimigos reais são os zaibatsus e bancos (o maior erro na história revolucionária foi a falha em dominar o Banco em Paris, 1871)

Hakim Bey

Medo de quem? do que?

Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,
depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.

Carlos Drummond de Andrade

Aglomeração.

Como os homens são apressados aqui; como são caçados, perseguidos de modo terrível, impelidos a andar a toda velocidade! Assim por uma questão de auto defesa, eles não podem parar para olhar uns para os outros.

Texto : Carlyle em 1831

O próprio burburinho das ruas tem de repulsivo algo contra o qual a natureza humana se rebela. As centenas de milhares de pessoas de todas as classes e condições que passam umas pelas outras na multidão, não serão todas elas seres humanos com as mesmas qualidades e potencias, e com o mesmo interesse em ser felizes? E não terão elas, em última análise, de buas a felicidade do mesmo, através dos mesmos meios? E no entanto elas contunuam passando umas pelas outras como se nada tivessem em comum, como se uma nada tivesse a ver com a outra, e o único acordo que observam, tacitamenté, é o que faz com que cada um fique do seu lado da calçada, para não perturbar o fluxo da multidão que vem sentido contrário, e não ocorre a ninguém dirigir sequer um olhar ao outro como forma de consideração. A indiferença brutal, o isolamento insensível de cada um em seu interesse pessoal, torna-se mais repelente e ofensiva quanto mais esses indivíduos são amontoados dentro de um espaço limitado. E, por mais que se tenha consciência de que este isolamento do indivíduo, este egoísmo estreito, é o princípio fundumental de nossa sociedade em toda parte em nenhum lugar ele se exibe de modo tão desevergonhado, tão consciente, quanto aqui, na multidão da cidade grande. A dissolução da humanidade em mônadas, cada um das quais com seu princípio separado, o mundo de átomos, é  levado aqui a suas últimas consequências. 

Engels em A situação da classe operária na Inglaterra - 1844

A medida que a multidão vai se tornando mais densa, ela perde o caráter de aglomerado de uma infinidade de unidades e transforma-se num todo orgânico, uma criatura negra, semelhante a um molusco, que nada tem em comum com a humanidade, que assume as formas das ruas nas quais se coloca e estende horrendas excrescências e membros nos becos vizinhos; uma criatura cuja voz emana de sua superfície escamosa, que tem um olho em cada poro de corpo. 

Hardy e seu monstro de 4 milhões de cabeças e 8 milhões de olhos.

Quem não pula quer tarifa

Parabéns para a população que compareceu em peso na última quinta-feira dia 17 e protestou contra a tarifa abusiva e a péssima qualidade do transporte urbano "publico" de Florianópolis, alguns dizem que haviam 3 mil manifestantes, outros 4 mil, mas o importante mesmo é mostrarmos para o poder público nossa indignação e deixar claro que as manifestações não vão parar, pelo contrário, só irão aumentar até que o governo pare de proteger o interesse de poucos engravatados e passe a dar mais atenção às necessidades do povo!
Segue abaixo o link da AGENDA DESTA SEMANA e uma demonstração de como foi o grande ato desta quinta.


Quem não pula quer tarifa from Doc Dois on Vimeo.

Segue também um vídeo sensacional que eu achei no blog B3 mostrando que a situação não muda até o povo ir para rua exigir seus direitos, quem sabe esse vídeo abra os olhos da população e convoque mais e mais pessoas  à lutar pela justiça.


Democracia Militar from Vinicius Possebon (Moscão) on Vimeo.


FODA-SE A BRUTALIDADE POLICIAL!

Amanha vai ser beeeem maior

Todos lembram das manifestações de 2004 e 2005 conhecidas como "Revolta da Catraca", quando a população saiu pelas ruas da cidade de Florianópolis, protestando contra o aumento das tarifas de ônibus e uma melhor qualidade no transporte publico. Naquela época, apesar das repressões por parte dos nossos governantes e a violência gratuita por parte da polícia, nossa voz foi ouvida e a tarifa abaixou.
Pouco a pouco a tarifa foi sendo elevada e agora está 1050% mais cara do que em 1994 (quando ela custava R$ 0,30).
Atualmente, Florianópolis tem o segundo pior índice de mobilidade do mundo, o deslocamento mais complicado entre 21 das principais capitais brasileiras e a tarifa mais cara do Brasil. Chegou a hora da população reagir e algumas pessoas já estão se mobilizando para que isso aconteça, abaixo está a agenda de atos do movimento Frente Unica Pelo Transporte Publico.

(clique na imagem para ampliar)

Compareçam nas reuniões, exponham suas idéias e vamos mostrar para nossos governantes que não estamos contentes com nosso transporte público atual e que não aceitaremos a exploração descarada de nosso dinheiro.
Mais informações no site http://www.fltcfloripa.libertar.org/

Marcha II, a revolta da cannabis

É isso ai rapazeada cannabinóica, em razão do mal tempo que se abateu sobre a ilha nesse sábado a marcha foi adiada para o dia 23. Tivemos a oportunidade de conversar com alguns integrantes do INCA (Instituto Nacional da Cannabis), eles disseram que estavam esperando mais ou menos mil pessoas para a marcha, portanto, levantem essas bundas gordas da poltrona e se preparem para fazer seu grito de guerra ecoar pelos prédios da Beira-Mar!

OOOOO! CADE O ISQUEIRO?...

banda da Africa do Sul, que mistura rap com eletronico..
no minimo engraçado quem quiser vai atras e baixa um cd sei la

marchas rolando pelo mundo a fora, final de semana passado
rolo no Rio e em Recife.. outras cidades brasileira e estrangeiras lutam pelos
seus direitos...
vamo encomodar, se posicione...

Marcha!

É nesse sábado, 8 de Maio, que vai acontecer o evento mundial conhecido como Marcha da Maconha, aqui em floripa a concentração vai ser alí na frente do Koxixo's,  na Beira Mar, a partir das 16 Horas.
A marcha reúne milhões de pessoas no mundo todo - entre elas, estudantes, políticos, pais, mães, trabalhadores, ativistas ou revolucionários - que lutam pelo direito de debater a já ultrapassada e ineficaz política sobre drogas em seus respectivos países, lembrando que não é de forma alguma uma apologia ao uso de drogas, e sim um dos direitos inalienáveis do ser humano que é o de liberdade de expressão. Este vai ser o 3º ano da marcha aqui em floripa, portanto, preparem seus cartazes, mascaras e vamos todos juntos esmurrugar a constituição e fazer ser ouvida nossa voz!

Porcos e ovelhas

Em uma nação governada por suínos, todos os porcos estão em ascensão, e o resto de nós está fodido até que possamos colocar nossas ações em conjunto: não necessariamente para ganhar, mas principalmente para evitar a perda completamente. Devemos isso a nós mesmos e nossa auto-imagem aleijada como algo melhor do que uma nação de ovelhas em pânico. 


Texto: Hunter Thompson
Imagem: BLU

JuntaTribo

JuntaTribo foi um festival de música independente organizado por um bando de estudante maluco da Unicamp, universidade de campinas, contando com duas ediçoes, uma em 1993 e outra em 1994. Esse festival foi extremamente importante pra cena musical independente e ajudou a divulgar bandas como Planet Hemp, Raimundos, Garage Fuzz, Concretenes, Relespublica entre muitas outras.
Abaixo segue um pedaço do show do Planet e no youtube tem o resto de toda a filmagem.



Se alguém tiver esse documentário para download por favor se manifeste