Documentários

sábado, 22 de maio de 2010

Monsieur Bey

Vivemos num país em que 1% da população controla metade do dinheiro - num mundo onde menos que 400 pessoas controlam metade do dinheiro - onde 94.2% de todo o dinheiro se refere apenas a dinheiro, não a produção de qualquer tipo (exceto de dinheiro); - um país com a maior população carcerária per capita do mundo, onde "segurança" é a única indústria que cresce (fora a do entretenimento), onde uma insana guerra às drogas e ao meio-ambiente é concebida como a última função válida do governo; - um mundo de ecocídio, agrobusiness, desflorestamento, assassinato de populações indígenas, bioengenharia, trabalho forçado - um mundo construído na afirmação de que o lucro máximo para 500 empresas é o melhor plano para toda a humanidade - um mundo em que a imagem total absorveu e sufocou as vozes e mentes de cada falante - em que a imagem da troca tomou o lugar de todas as relações humanas.

[...] - presumindo que o mundo seja a minha ostra, eu estou em guerra pessoal contra todos os "fatos" acima, por que eles violam os meus desejos e impedem os meus prazeres. Portanto, procuro aliança como outros indivíduos (numa "união de independentes") que partilham de minhas metas. Para os Stirnerianos de esquerda, a tática favorita sempre foi a Greve Geral (o mito Soreliano). Em resposta ao Capital Global nós precisamos de uma nova versão deste mito que possa incluir estruturas sindicalistas mas não se limitar a elas. O velho inimigo dos anarquistas sempre foi o Estado. Ainda temos o Estado para nos preocupar (seguranças no Shopping universal), mas claramente os inimigos reais são os zaibatsus e bancos (o maior erro na história revolucionária foi a falha em dominar o Banco em Paris, 1871)

Hakim Bey

Nenhum comentário:

Postar um comentário